sexta-feira, 6 de março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

Relatorio ao Roteiro Fernando Pessoa



Dia 19 de Fevereiro numa quinta-feira, deu-se inicio a visita de estudo ao roteiro Fernando Pessoa.
Chegamos ao ponto de encontro por volta as quinze da tarde e a visita de estudo teve inicio minutos depois. Reunimo-nos junto à antiga Loja das Meias, para a Vera dar inicio a sua apresentação sobre um dos espaços que Fernando Pessoa trabalhou, a firma Lima Mayer & Perfeito de Magalhães situada na rua da Betesga. Depois fomos em direcção ao Rossio, para o local onde se situava o café Irmãos Unidos para ver a pintura de Almada Negreiros. A seguir fomos ver a Tabacaria Mónaco decorada com azulejos da Arte Nova ilustrando a fábula da Cegonha e da Rã, com pinturas no tecto antigo mas extremamente belo. Andamos depois ate a rua Arco da Bandeira para a Nadine apresentar o restaurante “O Bacalhoeiro” frequentado antigamente por Pessoa e Sá-Carneiro. Saindo seguimos ate a casa de Ofélia Queiróz no rossio perto do Café Martinho onde Pessoa observava-a na janela. Entrámos depois na estação e vimos os painéis de azulejos de Lima de Freitas com objectivos simbólicos. Continuando o percurso fomos ate ao restaurante Leão D'Ouro onde era antigamente frequentado por Fernando Pessoa e seus amigos, José Malhoa e outros naturalistas. Saindo do restaurante fomos ate aos Armazens do chiado onde Fernando Pessoa foi retratado. Seguimos ate ao elevador de santa justa para ver Lisboa. Voltando ao largo do Carmo o Fábio apresentou primeiro prédio onde Fernando Pessoa viveu sozinho (nº18, 1º esquerdo). Depois fomos para a Basilica dos Martires onde o professor de geometria nos deu alguma informação sobre a sua história e arquitectura, falando-nos também sobre o baptismo de Fernando Pessoa na basílica. Quando o professor acabou a explicação ficamos por um tempo a admirar a basílica e depois fizemos um intervalo para descansar.
Continuando a visita fomos ate A Brasileira, um café bastante frequentado por Pessoa e outros artistas, na explanada do café encontra-se uma estátua de Pessoa sentado. A seguir dirigimo-nos para o largo de S. Carlos onde Pessoa nasceu e onde se encontrava o teatro de S. Carlos local de trabalho do seu pai. Depois fomos em direcção ao largo da Academia Nacional das Belas Artes onde o grupo do Miguel, Rodrigo e Vasco apresentaram o Miradouro Senhora do Monte. Acabada a apresentação caminhamos até a rua do Ouro onde a Ana e o Ricardo apresentaram uma firma fundada por Pessoa. Adiante foi apresentado mais um escritório onde Fernando Pessoa trabalhou, Firma Xavier Pinto, onde recebeu a notícia do suicídio de Mário Sá-Carneiro. Prosseguimos até ao restaurante Martinho da Arcada, onde a Bruna e a Diana fizeram uma parte da sua apresentação lendo uma carta de Pessoa para Ofélia marcando um encontro. No restaurante encontravam-se expostos vários poemas, artigos, fotos de Pessoa e a mesa onde se encontrava com Sá-Carneiro. Continuando com o Grupo Diana e Bruna entramos numa galeria no terreiro do paço para o fim da apresentação, no fim leram um poema feito por elas sobre a rua da Alfandega. Dirigimo-nos em seguida para a rua da Conceição, onde o meu grupo apresentou duas firmas, uma na rua dos Fanqueiros, na rua da vitória e na rua da prata onde conheceu Ofélia. Eu apresentei por ultimo a rua da Vitoria lendo um pequeno excerto do livro o Desassossego e transmitindo algumas informações sobre esta. Por fim com todas as apresentações concluídas demos por finalizada a visita.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Como preservar a Terra


O consumo de cada um deixa marcas de degradação no meio ambiente. Todos os dias, liberamos imensas quantidades de dióxido de carbono, metano e outros gases na atmosfera,intensificando o efeito estufa e aumentando a temperatura média da Terra. Isso provoca as mudanças climáticas que, por sua vez, trarão impactos irreversíveis para nossa vidano planeta.
Mude o consumo para não mudar o climaA forma como usamos produtos eletroeletrônicos, o meio de transporte que escolhemos, o consumo de produtos de madeira e de carne bovina e a nossa produção de lixo estão diretamente relacionados às mudanças climáticas. Mas com pequenas alterações em hábitos diários podemos diminuir consideravelmente nosso efeito negativo sobre o planeta. Veja como é simples.


1. Evite luzes ou equipamentos ligados quando não for necessário.


2. Desligue os equipamentos da tomada, ao invés de desligar apenas no comando. Os aparelhos em modo stand-by continuam consumindo energia.


3. Antes de comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta energética e escolha aquele que consome menos energia.


4. Reduza o tempo no banho. Você poupa água e ajuda a diminuir o consumo de energia.


5. Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas. Elas geram a mesma luminosidade, mas poupam 80% de energia elétrica e duram mais.


6. Não ligue a televisão só para servir de companhia, nem adormeça com ela ligada. Programe para que se desligue sozinha.


7. Verifique as borrachas de vedação da geladeira e do forno colocando uma folha de papel entre a borracha e a porta. Se a folha ficar solta, a porta não
está fechando de forma eficiente.


8. Ligue a máquina de lavar roupa e louça apenas com carga máxima. Você poupa água, energia e tempo.


9. Na máquina de lavar roupa, evite a pré-lavagem, exceto quando a roupa está muito suja.


10. Procure utilizar os transportes coletivos. E, para distâncias curtas, opte por se deslocar a pé.


11. Programe as definições do seu computador para ele se desligar automaticamente (hibernar) após um tempo sem ser utilizado.


12. Reduza a quantidade de sacolas plásticas nas suas compras utilizando sacola de pano ou caixas plásticas para compras maiores. Recuse embalagens em excesso.


13. Se for comprar um carro, escolha um modelo
eficiente no consumo de combustível. Dê preferência aos modelos flex e utilize álcool sempre que possível.


14. Separe os resíduos orgânicos e os recicláveis (plásticos,
vidros, latas, papéis) do lixo imprestável, encaminhando para a reciclagem.


15. Compre móveis de madeira e madeira para construção certificadas para garantir que você não está contribuindo com o desmatamento da Amazônia.


16. Pressione o governo para o cumprimento de políticas públicas que promovam a mitigação (diminuição das causas) e a adaptação aos impactos irreversíveis ao clima nos diferentes setores, como energia, transporte, florestas, saneamento,produção agrícola e pecuária.


17. Solicite aos supermercados, restaurantes e fornecedores de alimentos e insumos domésticos que disponibilizem produtos orgânicos ou com certificação de origem ou qualidade de gestão ambiental.


18. Pressione os supermercados que freqüenta para que exijam dos seus fornecedores um sistema de rastreamento que garanta que a carne que compramos não venha de área de desmatamento na Amazônia Legal.


19. Exija desses supermercados a informação sobre a qualidade ambiental dos produtos.


20. Pressione as empresas de produtos eletroeletrônicos das marcas que você consome por produtos mais eficientes no consumo de energia e por informação sobre a eficiência energética deles.


21. Pressione as empresas das marcas que você consome para que criem alternativas para que nós consumidores possamos mudar de forma mais significativa nossos hábitos de consumo.




Roberto Dias Ribeiro

O Indio que sabe o valor da terra


Discurso feito pelo Chefe Seattle ao Presidente Franklin Pierce em 1854, depois do Governo Americano ter dado a entender que desejava adquirir o Território da Tribo.

Não sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende.
Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das assa de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende; o barulho parece apenas insultar os ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou rescendendo a pinheiro.
O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum - os animais, as árvores, o homem.
O homem branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensivel ao ar fétido. Mas se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar reparte seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E se te vendermos nossa terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragância das flores campestres.
Assim pois, vamos considerar tua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que (nós os índios ) matamos apenas para o sustento de nossa vida.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.
Deves ensinar a teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados; para que tenham respeito ao país, conta a teus filhos que a riqueza da terra são as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra - fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O meu encontro com Caeiro


Acordei de manhã e olhei para o relógio. Estava atrasada, levantei rapidamente e fui me vestir, sai de casa a correr em direção a rua. Apressada para ir ao encontro de Caeiro corria ao longo das ruas para chegar ao jardim. Quando cheguei estava ele sentado num banco a olhar para as árvores, aproximei-me e disse cansada:
- Bom dia Caeiro desculpa ter me atrasado.
- Bom dia! Porque corres tanto?
Perguntou sorrindo.
- Para não te fazer esperar.
- Esperar?Claro que não. Estava bem acompanhado e chegaste mesmo a tempo de ve-las desabrochar.
- Desabrochar? A quê te referes Caeiro?
- As flores! Já olhaste a tua volta? Observa, sente este pedaço de natureza a tua volta.
- Não estou a perceber, eu já estou a olhar e não vejo nada de especial, só estou preocupada com o que irei fazer na semana que vem.
- Não. Não deves pensar em problemas e questões que te vão incomodar, vive o teu presente agora, desfruta das maravilhas a tua volta.
- Caeiro como podes estar tão descontraído? Não tens problemas para resolver? Como é que não pensas no dia de amanhã?
- Eu não penso sinto. Vivo o presente e não o futuro porque se pensar no futuro não viverei o presente e problemas também os tenho como toda a gente, mas espero a solução, não penso em uma solução. Tu já paraste e olhaste para o céu? Já observaste alguma coisa que se encontra em teu redor?
- Bem sinceramente nunca tinha pensado nisso.
- Vês, aí está o teu problema. Para de pensar! Apenas sente o que te envolve e dá o teu melhor no presente, o futuro vem a seu tempo.
- Mas isso é muito difícil. Hoje em dia há tanta coisa para fazer, para resolver que não tenho tempo para olhar a minha volta.
- Eu compreendo que é difícil para ti que tens uma vida corrida, ao contrário de mim que sou um simples guardador de rebanhos. Mas é mais simples do que imaginas, senta aqui e experimenta usar os teus sentidos.
Sentei-me ao lado de Caeiro e fiquei com um olhar desconfiado e a ouvi-lo, pensava que aquilo não fazia nenhum sentido.
- Vá, agora descontrai e não penses em nada, fecha os olhos e respira fundo……….ouve os pássaros que cantam e voam a tua volta.
Já descontraída comecei a prestar atenção aos sons que ouvia.
-Mas que bela melodia nunca tinha reparado que haviam pássaros que cantavam assim.
-Agora sente a brisa suave que passa por nos carregando o perfume das flores do jardim.
Respirei fundo e senti um leve e doce aroma de flores frescas acabadas de nascer. Nesse momento Caeiro pegou na terra do jardim e pousou na minha mão. Assustei-me pois ainda tinha os olhos fechados.
- O que é isso Caeiro?
-Calma usa o teu tacto para descobrir.
Caeiro pegou-me na mão e abriu-a pondo novamente um pouco de terra do jardim.
-Então o que sentes?
-hmm…bem, acho que é terra húmida.
-Sim é. É a terra que sustenta toda a natureza ao teu redor, que da abrigo aos animais e ao homem, que faz parte de ti e que compõe o mundo.
Nesse momento comecei a perceber o que Caeiro queria dizer. Os meus sentidos estavam mais que apurados e sentia toda a natureza a minha volta mesmo com os olhos fechados.
-Bem acho que já estas pronta para observar o mundo a tua volta. Abre os olhos e agora olha.
Assim que Caeiro acabou de falar abri os olhos calmamente e olhei ao meu redor. Vi os raios de sol passando por entre as arvores e iluminando um tapete de flores coloridas que balançavam com a leve brisa que soprava, vi os pássaros voando e cantando por entre as árvores grande e formosas, com folhas grandes e verdes que muito raramente caiam, vi uma fonte cheia de agua que refletia a luz do sol, que matava a sede dos pássaros e acolhia os peixes que por lá nadavam, vi a terra por baixo dos meus pés que chegava a mexer com tanta vida, vi ate formigas andando apressadas com folhas grandes as contas e por fim olhei o céu límpido azul com algumas nuvens pequeninas brancas que por la passavam.
-Agora já percebes o que eu digo?
Fiquei uns minutos de boca aberta a admirar o que vi de ante de mim e depois respondi.
- Sim tens toda a razão agora eu percebo-te. Como é que eu nunca tinha reparado em tamanha beleza?
-Bem, não és a única que não repara na natureza, normalmente as pessoas estão tão preocupadas com os seus problemas, com o futuro e com o que irão fazer amanhã, que acabam não vivendo o hoje e não aproveitando nem reparando no que têm de bom a sua volta.
-Tens toda a razão, a partir de hoje vou ser como tu!
Caeiro sorriu e disse.
-Fico orgulhoso por gostares da minha maneira de ver a vida, espero que te tenha conseguido ajudar.
-Ajudaste imenso. Se não fosses tu acho que neste momento ainda estaria stressada a pensar nos problemas que tenho de resolver.
Ah! E é verdade, não tínhamos que ir a Brasileira encontrar com o Pessoa?
-Não fica para outro dia, ele deve ter ido a procura da Ofélia.
- Bom se é assim, acho que vou ficar aqui mais uns minutos a admirar a natureza antes de ir embora.
-E eu faço te companhia.
Assim ficamos os dois em silêncio no banco do jardim, apenas a ouvir o barulho dos pássaros que caçavam pequenos insectos para alimentar os filhotes no cimo das árvores e a partir daquele dia nunca mais andei stressada com a vida.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Guia de apresentação para roteiro Pessoa


Esta é a folha lida durante a minha apresentação do roteiro Fernando Pessoa sobre a rua da Victoria. Aqui estão resumidamente as informações que achei mais util sobre este tema.
Algumas das firmas onde Pessoa trabalhou:

-Rua da Victória, n.º 53-2.º Esq. Durante a década de 20, FP frequentava os escritórios de Frederico Ferreira & Ávila, Ld.ª
-Rua da Prata.
-Rua de São Julião
-Rua do Ouro
-Rua dos Fanqueiros
1908 — Começa a trabalhar para escritórios comerciais como correspondente estrangeiro e vai viver sozinho para a Rua da Glória, n.º 4, r/c. Muda-se no mesmo ano para um quarto alugado no Largo do Carmo, n.º 18-1º.


Pequeno excerto do livro "o desassossego"

”Antes o primeiro na aldeia do que o segundo em Roma!” Eu não sou nada nem na aldeia nem em Roma nenhuma. Ao menos, o merceeiro da esquina é respeitado da Rua da Assunção até à Rua da Vitória; é o César de um quarteirão. Eu superior a ele? Em quê, se o nada não comporta superioridade, nem inferioridade, nem comparação?
É César de todo um quarteirão e as mulheres gostam dele condignamente.
E assim arrasto a fazer o que não quero, e a sonhar o que não posso ter, a minha vida, absurda como um relógio público parado.
Aquela sensibilidade ténue, mas firme, o sonho longo mas consciente que forma no seu conjunto o meu privilégio de penumbra.

Pensamento/Reflexão

Estão cheias as livrarias de todo o mundo de livros que ensinam a vencer. Muitos deles contêm indicações interessantes, por vezes aproveitáveis. Quase todos se reportam particularmente ao êxito material, o que é explicável, pois é esse o que supremamente interessa a grande maioria dos homens.
A ciência de vencer é, contudo, facílima de expor; em aplicá-la, ou não, é que está o segredo do êxito ou a explicação da falta dele. Para vencer - material ou imaterialmente - três coisas definíveis são precisas: saber trabalhar, aproveitar oportunidades, e criar relações. O resto pertence ao elemento indefinível, mas real, a que, à falta de melhor nome, se chama sorte.
Não é o trabalho, mas o saber trabalhar, que é o segredo do êxito no trabalho. Saber trabalhar quer dizer: não fazer um esforço inútil, persistir no esforço até o fim, e saber reconstruir uma orientação quando se verificou que ela era, ou se tornou, errada.
Aproveitar oportunidades quer dizer não só não as perder, mas também achá-las. Criar relações tem dois sentidos - um para a vida material, outro para a vida mental. Na vida material a expressão tem o seu sentido directo. Na vida mental significa criar cultura. A história não regista um grande triunfador material isolado, nem um grande triunfador mental inculto. Da simples "vontade" vivem só os pequenos comerciantes; da simples "inspiração" vivem só os pequenos poetas. A lei é uma para todos.



Fernando Pessoa, in 'Teoria e Prática do Comércio'